BEM VINDOS

A disputa de samba na Beija-Flor começa a apertar. Na noite dessa quinta-feira, a azul e branca de Nilópolis eliminou três obras concorrentes. A escola segue com oito parcerias na disputa, que na próxima semana vai diminuir para cinco, já que mais três sambas serão cortados. Dessa vez, as parcerias eliminadas foram de Alexandre Valle, Humberto, Jarbas, Eliseu e Queiroz; Rogerio Damata, Sergio Tonelada, Paulo Lotar, Isaias Roxinol, Bené da Pompéia e Theo C. Neto; e Cláudio Vagareza, Lollo e Binho da Paz.

Segundo Laíla, diretor de carnaval da escola, a safra de sambas foi bastante satisfatória: - Acho que temos uma das melhores safras do Rio de Janeiro. Temos quatro grandes sambas, mas os outros também são de muita qualidade - afirmou. Ele ainda disse que um samba da Beija-Flor: "tem que ter uma grande melodia".

Enquanto Laíla analisa mais a parte melódica dos sambas, Alexandre Louzada se prende mais na letra: - Temos que facilitar a visão do desfile para o público e os jurados. O samba tem que traduzir o desfile - conta o carnavalesco.

Sambas de Brasília

A escola de Nilópolis abriu inscrições para compositores de Brasília, enredo da agremiação. - Foi muito interessante esse intercâmbio. Eles fizeram sambas tão bons quanto os daqui do Rio. Ouvimos dezesseis e trouxemos quatro - explica Bira, membro da comissão de carnaval.

Fran Sérgio disse que a disputa ficou ainda mais concorrida. - Temos sambas com melodias diferenciadas e bonitas. Com certeza, temos a melhor safra dos últimos três anos.